06 lições sobre fontes

Escolher qual fonte usar no momento de uma criação é de extrema importância, e saber qual NÃO usar pode fazer toda diferença também! Se você já está no mundo do design a algum tempo, sabe que existem algumas fontes “ovelhas negras” que são inimigas do bom design e que não deveriam ser usadas nunca, mas que nossas igrejas insistem em usar… Exemplos bem típicos são Comic Sans, Scriptina e Papyrus. Quem nunca, não é mesmo? Haha

Não apenas por serem fontes antigas, mas também por não passar um tom profissional ao seu design. Tais fontes podem tirar o foco da mensagem principal que você deseja transmitir. Veja abaixo um teste divertido que fizemos: transformamos o layout do CD todo em Comic Sans com o plugin “Happpy it!” haha

Layout CD com Comic Sans
Layout do CD convertido a Comic Sans 😛

Vai dizer que te passa credibilidade? É claro que não! Assim, a partir disso, trazemos 6 lições básicas que você deve sempre levar em conta ao escolher suas fontes para criar um bom design:

1) Use fontes que sejam apropriadas para a idade de sua audiência (e fuja dos clichês)

Não só em programações infantis, mas ainda hoje é possível ver materiais de programações com público alvo adulto usando Comic Sans. E mesmo que seja algo para crianças, lembre-se que quem está lendo, na maioria das vezes, são adultos! Além disso, existem diversas outras fontes mais profissionais que podem ser usadas para programações infantis. Abaixo, 2 sugestões:

Fonte Bang Whack Pow Fonte Komika Display

2) Nem sempre é a fonte que vai passar a mensagem final

Imagine a situação: cantata de Páscoa; você precisa fazer um convite e o briefing que te passam é aquele clássico: “queria um pergaminho ou algo que remeta ao antigo, da época de Jesus, sabe?!”. Aí você nem pensa duas vezes e tem a brilhante ideia de ir direto na fonte Papyrus! Vai dizer que não? Haha

Você está fazendo isso errado! Rs. Nem sempre a fonte usada será o que vai passar a mensagem principal. Que tal usar cores e formas para atrair a atenção de seu público? Iremos falar mais sobre isso no futuro, mas se você fizer uma pesquisa rápida no Google verá que a Teoria das Cores pode te ajudar, e muito, na hora de decidir em como fazer um design efetivo, ao invés de optar simplesmente pelo óbvio.

3) Na dúvida, opte pelos clássicos

Sim, se ficou na dúvida sobre qual fonte usar, sua chance de acertar usando um clássico é alta! Nada como uma boa e velha Arial, Helvetica, Avenir, Optima, Myriad, Open Sans ou Futura! Elas são clássicas, nunca sairão de moda e provavelmente já devem estar instaladas em seu PC há tempos! rs

4) Escolha o estilo certo – Serif, sans-serif e script

Existem dezenas de estilos de fontes, mas esses 3 são os principais. É extremamente importante entender cada um para utiliza-los de forma correta ao passar uma mensagem:

  • Fontes serif (serifadas): muito utilizadas em textos para impressão ou em títulos e chamadas, pois possuem esses pequenos “prolongamentos” no final de cada letra, que facilitam a leitura e dão cadência ao texto. Remetem ao tradicional e acadêmico. Exemplos: Times New Roman, Bodoni, Georgia.
  • Fontes sans-serif (do francês “sem serifa” ou não serifadas): ótimas para exibição em monitores, pois como estão alinhadas em “blocos”, transmitem a sensação de limpeza e clareza. Dependendo da aplicação, podem remeter tanto ao profissionalismo como a diversão. Exemplos: Arial, Helvetica, Optima.
  • Fontes Script: são as fontes que se conectam e simulam a escrita humana, dando a impressão de serem bem fluidas, transmitindo classe, tradição e elegância. Devem ser usadas com muito cuidado quando se trata de mídias e comunicação. Exemplos: Lobster, Wisdom Script, Palace Script.

Estilos de Fontes: Serif, Sans-serif, Script

5) Menos é mais – não use muitas fontes

Pense que as fontes podem ser como pessoas, onde cada uma tem uma personalidade: num ambiente com muitas pessoas falando ao mesmo tempo, muita informação será transmitida porém pouco será compreendido. Ou seja, quanto mais fontes você usar, mais informações confusas você passará. Nossa sugestão aqui é: nunca use mais de 2 fontes por arte, e que elas tenham o mesmo estilo. Não dá pra misturar Comic Sans com Papyrus, ne?! Haha Menos é mais e vai te ajudar a comunicar o que você deseja!

6) Mantenha a identidade de sua igreja

Das mais importantes, se não a mais! Como sempre temos falado, é muito importante manter a identidade visual na sua igreja, não somente em termos de cores, como também de fontes. Evite ficar mudando de fontes toda vez que criar uma arte nova. Mantenha a consistência, e isso te ajudará a manter um padrão que será facilmente identificado pelo seu público.

A arte de escolher e combinar fontes é essencial para um bom design! Tenha sempre em mente essas rápidas lições e não terá erro. E vocês? Quais lições sobre fontes tem a compartilhar?

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2 Comments

    • Obrigada, Jéssica! Aproveite! 😉


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